Madonna, Edvard Munch, 1894

A imagem outrora escandalosa retrata Madonna em uma perspectiva incomum. Dos detalhes canônicos aqui apenas um nimbo de cor incomumente vermelho. A nudez não descoberta, o êxtase no rosto e o cabelo solto - uma vez causaram uma impressão muito ambígua no público.
Humanização máxima da imagem da Virgem Maria, uma tentativa de mostrar sua grandeza humana e terrena - esta é a principal tarefa que o autor enfrentou. Sabe-se que o mestre várias vezes mudou o nome deste trabalho. Entre as versões estavam - "Conception", "Loving Woman". O autor centrou-se na "Madonna" para enfatizar sua atitude em relação à mulher retratada.
A figura da heroína é plástica e redonda, o estômago é enfatizado especialmente, as mãos são incompletas, como se desaparecessem atrás de um fundo translúcido. Qualquer um pode notar a semelhança indiscutível da "Madonna" com amostras escultóricas antigas, que serviram como fontes de trabalho.
A figura inteira da heroína é cercada por um certo esplendor. Cria uma sensação de algum brilho interior, mágico, misterioso. No sentido de cor, o autor é muito modesto: tons de amarelo, roxo, manchas brancas e pequenas manchas de vermelho. Colorir atende a atmosfera íntima do enredo. Em versões posteriores, o mestre adiciona alguns detalhes à trama na forma de um embrião humano, etc. A crítica está convencida de que é a versão inicial da pintura, na qual não há nada supérfluo, que seja verdadeiramente profundo e hábil.
Sabe-se também que, junto com Creek, foi esse trabalho que foi roubado do museu em 2004.

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